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André Bona ensina método para acabar com as dívidas.

Atualizado: 4 de mai. de 2021


Professor do curso mais bem avaliado da EXAME Academy ensina como analisar e acabar com o endividamento, primeiro passo para uma vida financeira saudável.





André Bona: educador financeiro


O círculo vicioso da dívida parece não ter fim. Basta acumular um cartão de crédito com um único pagamento mínimo e de repente tudo virou uma parcela fixa interminável no orçamento. O primeiro passo para uma educação financeira saudável é pagar as dívidas. Isso deve ser feito antes de começar a poupar dinheiro e certamente antes de investir.



Em 2019, 62% da população brasileira não economizou um centavo, uma situação que deixa essas pessoas especialmente vulneráveis em tempos de crise como o atual. Um dos motivos são as dívidas. O número de famílias com dívidas bateu novo recorde em abril de 2020. O patamar de endividados chegou a 66,6% — o maior índice desde o início da contagem, em 2010, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).


Com certeza, a maioria dos brasileiros têm a consciência de que estar endividado não é algo bom, mas muitos também desconhecem quanto gastam em juros de financiamento, muitas vezes abusivos, e não sabem como dar o primeiro passo para sair das dívidas.


Bona recomenda separar as despesas mensais em três categorias: despesas correntes (que acontecem todos os meses, como condomínio, supermercado, conta de água etc.); as dívidas parceladas no cartão de crédito ou outro sistema de pagamento; e por fim e as dívidas como financiamentos de longo prazo como carros, casas, dívidas com bancos.



“Se você não tivesse nenhum tipo de endividamento, suas despesas seriam apenas as correntes. Esta parcela sempre deve ser menor do que seus ganhos, uma vez que essa diferença é seu potencial de guardar dinheiro”, afirma Bona. Depois de separar as despesas por categoria, é necessário focar na segunda categoria, e, com isso, eliminar os parcelamentos. “Quando você parcela as coisas no cartão, você está gastando um dinheiro que ainda não ganhou e, por isso, está se expondo a riscos e criando uma situação de dependência”, diz o professor.


Com a redução dos parcelamentos, haverá a folga financeira, que é a chave para o controle das finanças “O grande lance das finanças pessoais é o fluxo livre de dinheiro, que você pode definir para onde vai. Se seu orçamento é muito estrangulado, você não conseguirá remanejar nada. Na medida em que você reduz os parcelamentos, você vê algum dinheiro livre, e é isso que pode acelerar o término dos financiamentos”, explica Bona.


Fonte: Exame.com



Torun

16.11.2020


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