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Banco Central corta taxa Selic para 13,25% ao ano pela primeira vez em três anos !


Mão segurando dinheiro

Em uma decisão surpreendente, o Banco Central cortou a taxa de juros pela primeira vez em três anos. A decisão, tomada por um placar de 5 a 4 pelo Comitê de Política Monetária (Copom), reduziu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano.


Votaram a favor da redução de 0,5 ponto percentual o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e os diretores Ailton de Aquino Santos (Fiscalização), Carolina de Assis Barros (Administração), Gabriel Galípolo (Política Monetária) e Otávio Damaso (Regulação). Votaram pelo corte de 0,25 ponto percentual os diretores Diogo Guillen (Política Econômica), Fernanda Guardado (Assuntos Internacionais), Maurício Costa de Moura (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta) e Renato Dias Gomes (Organização do Sistema Financeiro).


O voto de desempate coube ao presidente do BC, Roberto Campos Neto. Em comunicado, o Copom informou que a queda da inflação possibilitou a redução nos juros. “O comitê avalia que a melhora do quadro inflacionário, refletindo em parte os impactos defasados da política monetária, aliada à queda das expectativas de inflação para prazos mais longos, após decisão recente do Conselho Monetário Nacional sobre a meta para a inflação, permitiram acumular a confiança necessária para iniciar um ciclo gradual de flexibilização monetária”, destacou o texto.


Essa decisão veio como resultado de uma forte queda na inflação e pegou o mercado financeiro de surpresa, que esperava um corte menor de 0,25 ponto percentual.


O mercado projeta crescimento maior, principalmente após a divulgação de que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,9% no primeiro trimestre. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,24% do PIB em 2023.


A taxa Selic é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Quando o Banco Central aumenta a taxa Selic, ele segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Por outro lado, ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir. Fonte: Agencia Brasil.

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