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Médicos alertam para a negligência no cuidado ao câncer de mama em idosas

Atualizado: 6 de out. de 2021


Há algumas décadas, os avanços obtidos pela ciência da longevidade permitem a extensão da vida por mais tempo e com qualidade. Hoje, a mulher brasileira vive, em média, 78 anos. Estima-se que aquelas que comemoram os 70 anos desfrutem de mais 15 anos de vida e que as com 80 anos tenham pela frente outros dez.


É uma ótima notícia, mas ela também alerta médicos, pacientes e familiares para a necessidade de mudar a forma de encarar a prevenção e o tratamento do câncer de mama entre essa população.


Até hoje, prevalece entre muitos profissionais de saúde e também em boa parte da sociedade o entendimento de que quando a doença é diagnosticada ou tratada após os 65, 70 anos, o ideal é restringir as terapias a um espectro mais conservador sob os argumentos de que o organismo não suportaria intervenções mais agressivas ou o de que comorbidades comuns à idade apresentaram mais risco à saúde do que o tumor.


Trata-se, porém, de uma visão equivocada e que precisa ser superada. Por isso, discussões sobre o tema têm sido feitas em todo o mundo com o objetivo de atualizar as diretrizes de tratamento voltadas às mulheres mais velhas. No Brasil, a seção paulista da Sociedade Brasileira de Mastologia preparou um documento no qual elenca cinco questões concernentes aos recursos disponíveis e sua adoção para mulheres com mais de 70 anos.


“O objetivo era saber se eles eram aplicáveis a essa população e em quais circunstâncias”, explica o mastologista Guilherme Novita, presidente da regional paulista.

Fonte: Veja.com

Torun

14/09/2021 10:38

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