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Open banking: o que pode mudar na hora de buscar e contratar um empréstimo

Atualizado: 6 de out. de 2021


Com a implementação do open banking, sistema em que os brasileiros podem compartilhar dados entre instituições financeiras, a expectativa é que melhorem as condições para se conseguir um empréstimo no país.


Segundo o Banco Central, com o compartilhamento dos dados dos correntistas, as instituições financeiras "poderão fazer ofertas de produtos e serviços para clientes de seus concorrentes, com benefícios para o consumidor, que poderá obter tarifas mais baixas e condições mais vantajosas".


As mudanças, porém, ainda deverão levar alguns meses para serem sentidas pelos consumidores.

"Isso vai ocorrer mais lá por novembro", avalia Thiago Alvarez, diretor da Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD).

Desde o início de agosto, os clientes já podem solicitar o compartilhamento de dados bancários com outras instituições financeiras. A partir de 27 setembro, poderão ser compartilhadas também informações sobre histórico de transações relacionadas a cartão de crédito e operações como financiamentos e empréstimos.


Vale lembrar, porém, que o compartilhamento ocorre apenas se a pessoa autorizar e que é o consumidor que define quais dados autoriza e por quanto tempo. Não existe aplicativo para download, site específico para o cadastro, tampouco é preciso assinar documentos em agências bancárias.


Como vai funcionar


Um dos efeitos práticos esperados com o open banking é o aumento da concorrência e redução do custo do crédito, principalmente para quem tem histórico de bom pagador.


O consumidor que autorizar o compartilhamento de dados bancários poderá receber propostas e condições melhores de outros bancos e fintechs. Isso porque, com o histórico financeiro da pessoa, a instituição concorrente terá mais elementos para calcular o risco de crédito do cliente e oferecer outras taxas e modelar produtos e serviços específicos para o perfil de cada um.


"O que muda agora é que a instituição financeira vai saber quais são as linhas de crédito que esse cliente tem, quais são os limites que ele tem, o histórico financeiro dele, e vai poder oferecer uma taxa melhor, um produto melhor, mais adequado para esse perfil", afirma o diretor da ABCD.

A expectativa é que, a partir de outubro e novembro, algumas instituições já comecem a usar o open banking como instrumento para análise de crédito, mas ainda não de forma disseminada. "Ainda deve demorar um ano ou dois anos para você ter as diversas instituições financeiras usando open banking como sua política padrão", avalia o especialista.

Fonte: Globo.com

Torun

13/09/2021 13h50

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